30/07/2006

O fim da violência



Em caso de dúvida, consultar este post de O Insurgente.

Traduzindo:
Se os árabes (muçulmanos) depusessem hoje as armas, não haveria mais violência. Se os israelitas depusessem hoje as armas, não haveria mais Israel.
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29/07/2006

Adivinhem quem



A gardener's daughter stopped me on my way, on the day I was to wed
It is you who I wish to share my body with she said
We'll find a dry place under the sky with a flower for a bed
And for my joy I will give you a boy with a moon and star on his head.
Her silver hair flowed in the air laying waves across the sun
Her hands were like the white sands, and her eyes had diamonds on.
We left the road and headed up to the top of the
Whisper Wood
And we walked 'till we came to where the holy magnolia stood.
And there we laid cool in the shade singing songs and making love...
With the naked earth beneath us and the universe above.
The time was late my wedding wouldn't wait I was sad but
I had to go,
So while she was asleep I kissed her cheek for cheerio.
The wedding took place and people came from many miles around
There was plenty merriment, cider and wine abound
But out of all that I recall I remembered the girl I met
'Cause she had given me something that my hear could not forget.
A year had passed and everything was just as it was a year before...
As if was a year before...
Until the gift that someone left, a basket by my door.
And in there lay the fairest little baby crying to be fed,
I got down on my knees and kissed the moon and star on his head.
As years went by the boy grew high and the village looked on in awe
They'd never seen anything like the boy with the moon and star before.
And people would ride from far and wide just to seek the word he spread
I'll tell you everything I've learned, and Love is all...he said.




Yusuf Islam.

When the Muslims make their wish
To go and perform Jihad
When the Mujahids make their wish
To go and perform Jihad
Then they read the Book of God
Sending their Salawat [Blessings].

When the world blasts away
We will stand for Judgment Day
Paradise will open up
For those who came with Salawat [Blessings].

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Apenas caos

[Adenda I] Este outro meu post (que é, aliás, uma transcrição de um artigo de Serafim Marques) refere o mesmo tipo de forma de encarar um problema, transposto para a educação e ensino (não misturo).

[Adenda II] Este comentário de Patrícia Lança a um artigo de O Insurgente, resumiria bem o que abaixo escrevi.

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Transcrevendo a transcrição do Hoje Há Conquilhas, e contrapondo:
"Bem-vindos à nova desordem multipolar mundial", escrevia Timothy Garton Ash nas páginas do Guardian, exprimindo da forma mais concisa e mais precisa aquilo que começa hoje a ser visto como a mais séria ameaça à estabilidade e à segurança mundiais: a fraqueza dos Estados Unidos da América e a sua crescente incapacidade para liderar o mundo.
Não se percebe o que se considera como “fraqueza”. Os Estados Unidos são, de longe, a maior potência militar mundial. São a maior potência e vão sendo cada vez mais poderosos, enquanto os “concorrentes” tentam esconder a incapacidade atirando desdenhosos insultos aos Estados Unidos.

Se a “fraquesa” dos Estados Unidos é uma ameaça à estabilidade mundial, que dizer da fraqueza militar da Europa? Que somos? Uma praga? Sim. Temos sido e temos tido esse comportamento. Temos sistematicamente sido absolutamente incapazes para lidar com o mundo. Nada contamos (mas falamos muito). Somos, um placebo.

Mas não fica por aqui. Zombamos dos Estados Unidos, mas contamos com a sua protecção. Se não forem eles, quem será?
Hoje, conhecemos o princípio desta história - a decisão unilateral de mudar pela força o regime de Saddam Hussein e de, por essa via, redesenhar o mapa do Médio Oriente. E já conhecemos também alguns dos últimos capítulos. O Iraque, que afinal não era a Alemanha pós-nazi, está hoje mergulhado no caos, muito longe da democracia e muito perto da guerra civil.
Não se percebe, que quanto mais tarde pior?

Sadam devia ter sido removido do poleiro após a guerra por causa do Kuwait. Mas as sacrossantas Nações Unidas só tinham aprovado um mandato que ... blá blá blá ... oportunidade ... ulteriores conversações, a conversa estúpida do costume, resultante do que ninguém quer ver: que as resoluções das Nações Unidas, ou são puros exercícios de irrelevância quando emanadas da Assembleia Geral, ou resultado de negociações em função do interesse particular de cada um. Neste último caso, as reacções aos vetos pautam-se pelas máximas: se é veto dos Estados Unidos, é para defender os seus interesses, se de um dos outros, para se opor aos interesses dos Estados Unidos. No que toca a matéria de interesses, a tal potência cada vez menos potente têm o monopólio .

A história das consequências da intervenção é o absurdo dos absurdos do verboso discurso pacifista e resume-se ao seguinte: nenhuma medida de força deve ser tomada porque o resultado será sempre pior.

Vejamos ao absurdo que nos leva o absurdo (pois). Um grupo religioso fanático resolve espalhar o ódio numa comunidade de uma mesquita - nada se deve fazer porque será pior. Estando bem sedimentada a cultura (?) do ódio, esse grupo começa a expandir-se a outras mesquitas - nada se deve fazer porque será pior. Esse grupo (já substancial) resolve exportar a sua cultura (alternativa, como a esquerda tende a achar que ela é) - nada se deve fazer porque será pior. Esse grupo arma-se, adquirindo armas aos Russos (que neste caso os vendedores não são lóbis, porque lóbis, só nos Estados Unidos) - nada se deve fazer porque será pior. Instalam nesse país (um qualquer), forças de segurança alternativas (como a cultura) e começam a opor-se ao regime vigente que, sendo melhor ou pior não vai no caminho da melhoria - nada se deve fazer porque será pior. Exportam a sua cultura para outros países, que só têm a ganhar pois se tornam mais cosmopolitas, evidentemente - nada se deve fazer porque será pior.

...

Onde vamos parar?

Que se esperava que Israel fizesse, perante a percepção que um arsenal estava a ser instalado em redor das suas fronteiras, por uma organização que não corresponde a coisa nenhuma (não representa um país, não representa uma religião – pretende representar tudo e não representa nada mais que um punhado de extremistas que sabe que conta com a sacrossanta passividade pacifista (que ainda por cima eles próprios classificam como decadente), aquela que diz “nada se deve fazer porque será pior”?

Esperava-se que Israel enviasse hordas de assistentes sociais para dizer às criaturas que não é bonito instalar arsenais em casa de civis (verdadeiros)?

Os pacifismos não sentem as mãos ensanguentadas quando não condenam que os tais “alternativos” instalem arsenais em zonas habitacionais? Não acham que a elevação de populações à condição de escudos humanos (coisa que, recusada, equivale a uma execução sumária) é a razão porque há vítimas inocentes?

Não lhes parece razoável que, em vez do aberrante discurso do direito internacional, se manifestem empunhando slogans “se querem andar à porrada larguem os civis inocentes e vão para campo aberto” ou, "se querem exercitar orgásticos ataques militares saiam debaixo das saias das mulheres e dos esconderijos das crianças"? Ah, já me esquecia: não são ataques militares porque ali ninguém anda fardado.
A ameaça do poderio militar americano não levou à transformação democrática do Grande Médio Oriente, pelo contrário, alimentou o fundamentalismo islâmico e a sua arma do terror.
A velha história do tudo ou nada. Não levou à transformação democrática do Médio Oriente, mas levou a uma aproximação do Iraque à democracia. É um caminho penoso. Pois é. E não tem sido penoso o mesmo caminho em África? E ninguém advoga o retorno do colonialismo. E, no Iraque, tem sido penoso porquê? Porque as tropas dos Estados Unidos andam a fazer rebentar autocarros cheios de explosivos em mercados populares? Nada se deveria ter feito, porque já se viu que foi pior ... e dá-se, implicitamente apoio aos que atafulham autocarros com explosivos sem se sentir sangue nas mãos.
O Hamas venceu as eleições na Palestina. O Hezbollah, apesar das transformações democráticas do Líbano graças ao empenho concertado de Paris e Washington, ameaça abertamente Israel. O próprio Líbano está à beira do colapso. E o Irão vai alimentando as chamas que ameaçam incendiar toda a região, enquanto prossegue desafiadoramente a sua política nuclear e apela a que Israel seja pura e simplesmente varrido do mapa. Ainda ontem voltou a fazê-lo. No Afeganistão, as tropas da NATO enfrentam cada vez maiores dificuldades para estabilizar o país. A Coreia do Norte desafia abertamente os Estados Unidos.
E estão? Nada se deve fazer porque será pior? Ainda não se percebeu que a expansão do terror tem uma dinâmica própria? Não se percebeu ainda que a expansão do terror só não chegou ainda às nossas casas porque ainda há quem se lhe oponha?

Não se percebeu ainda que o ódio cego aos Estados Unidos e a Israel leva os pacifismos a apoiarem algozes que remeteriam Hitler, Estaline e Mao para o grupo dos amadores?

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28/07/2006

Os empatas

Observadores da ONU: observam, observam, e só empatam.

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Arauto



Combustões: 20 razões para um Ocidental defender Israel
Vasco Graça Moura, no DN: As esquerdas anti-semitas
"No conflito palestiniano, os pós-soviéticos não se impressionam com a perda de vidas civis causada pelo terrorismo em Israel (e ainda menos com os sucessivos genocídios que têm vitimado milhões de seres humanos em África)."

25/07/2006

O Pânico Climático

De Rui G. Moura, obrigatório ler.

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Pensar, não faz barulho


________Freeman Dyson_______________Edward Witten

São 2:45 da manhã, e, na SIC, está a dar um excelente programa sobre física: pura e dura.

Seríamos outro país se o programa fosse exibido à hora nobre ...

... mas não somos.

[... já volto.]


Era um programa com Edward Witten onde apareceu Freeman Dyson.

"Pensar, não faz barulho", disse-se a certa altura.

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Apenas caos

Actualização:
Desenvolvimento aqui, e aqui.

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Sobre o Iraque, o Hoje Há Conquilhas Amanhã Não Sabemos (HHCANS) escreve;

[...]“Apenas caos, destruição e morte: centenas de milhares de mortes.”[...]

Penso que o HHCANS está a ver mal o filme.

O terrorismo a que o Iraque está sujeito, é consequência negativa indirecta da invasão, mas é consequência directa do sucesso da invasão.

Não lhe parece que a carnificina a que se tem assistido no Iraque é um castigo infligido por aqueles que viram a população afastar-se dos seus pontos de vista?

Onde já se assistiu (à excepção de África onde os dramas são potenciados à 10ª) a uma resistência a uma invasão que massacra as próprias populações?

Já se assistiram a imolações. Mas as imolações são actos de revolta em que o próprio se sacrifica pelo que supõe estar certo. Mas, imolar outros?

Quem estripa pessoas em mercados odeia, por igual, todos os que não fazem parte do grupo deles, quer se trate de iraquianos, muçulmanos, cristãos ou americanos. Eles versus resto do mundo.

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23/07/2006

O rocket

No Telejornal das 20h, pela mão de José Manuel Rosendo, a RTP1 acaba de transmitir uma peça em que alguém reclama que um rocket israelita teria demolido um quarteirão inteiro.

Ou não era um rocket, mas uma enorme bomba ....

Ou havia um paiol no local atingido pelo rocket.

Mas nada disso o jornalista aborda. Jornalismo?

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Absurdo

O primeiro tiro

Uma das coisa que não percebo é a razão porque se tenta fazer frente a Israel pelas armas. Não se aprendeu nada com Gandhi?

Israel tem força militar (significativa), os oponentes não têm. Israel é um país democrático e coeso, e dispõe de forças armadas que respondem a um comando. Os oponentes a Israel não são nem uma coisa nem têm a outra.

Se havia uma situação relativamente estável no sul do Líbano, porque empilhar armamento junto à fronteira?

E porque se empilha armamento em prédios de habitação?

E quem o empilhou? O exército do Líbano sob a batuta do respectivo poder político, de forma coesamente assumida?

A resposta a estes parágrafos é simples: porque os oponentes a Israel se estão nas tintas para o Líbano e para os civis cujas posições dizem defender.


Os Estados Unidos

Não compreendo porque se denomiza os Estados Unidos e se olha para eles de cada vez que uma crise rebenta. Reclama-se que se imiscuem em todo o lado, e de cada vez que há caldinho, quem os demoniza, olha para eles ...


O tempo que a operação demorou a ser preparada


Isto demonstra que quem o refere não faz a mínima ideia sobre o que é a instituição militar.

Nenhuma instituição militar que se preze, por isso na Europa há poucas, espera pela crise para preparar uma operação.

Toda e qualquer instituição militar digna desse nome está em permanente preparação para toda e qualquer eventual ameaça.

Isto explica por um lado porque tiveram os israelitas uma resposta pronta, por outro, porque há constantemente notícias sobre preparações militares em relação a potenciais conflitos. “eles até já estão em treinos” ... Pois claro: são militares.

Quantas vezes as nossas insípidas tropas já treinaram face a potenciais ameaças de todos os quadrantes? E os espanhóis não fazem o mesmo? E os franceses? Fazem-no para justificar o orçamento, porque daí a estarem dispostos a entrar em combate vai uma enorme distância. Mas preparam-se face a cenários. Perante algo mais que cenários, que se acha que os israelitas deveriam fazer? Filmes?

Resumindo, os israelitas responderam rapidamente porque fazem o trabalho de casa.

O post de O Jumento

Se há absurdo, o post de O Jumento é um belo exemplo.

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22/07/2006

17/07/2006

Exército judaico !!!

E que dizer da imbecilidade jornalística nacional (pelo menos) que continua, em densidade preocupante, a chamar ao exército israelita, exército judaico?

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03/07/2006

O futuro começa aqui



Parabéns.

... por outros lados, só lixo e bezanas.

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